Quando falamos de investimentos, os títulos públicos federais são considerados como as opções mais seguras do mercado.
São títulos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional, onde o investidor financia a dívida pública, emprestando dinheiro para o governo federal em troca de uma taxa de juros.
Assim, o governo arrecada dinheiro para poder pagar suas dívidas e investir em novas iniciativas, e o investidor recebe de volta o capital investido, acrescido de juros, em data pré estabelecida definida no momento da compra do título.
Os títulos públicos federais, também conhecidos como Tesouro Direto, têm ganhado muitos adeptos nos últimos anos, por serem seguros e mais rentáveis que a poupança.
São ofertados basicamente 3 tipos de títulos públicos pelo Tesouro Nacional: Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+.
Tesouro Selic:
Os ganhos desta aplicação estão diretamente ligados ao desempenho da Selic, que faz referência a taxa de juros do Brasil, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária).Com a taxa Selic nas mínimas históricas, esse título apresenta baixa rentabilidade, pois acompanha a Selic, mas, por outro lado, esse ativo é uma ótima opção para quem busca se proteger das oscilações do mercado.
São muito usados para fazer reserva de segurança ou reserva de oportunidades, uma vez que possuem alta liquidez e acompanham as oscilações da taxa de juros. Em momentos de alta da taxa Selic se tornam uma opção bem interessante também para multiplicação patrimonial.
Tesouro Prefixado:
Nesse tipo de investimento o investidor é remunerado conforme uma taxa definida no momento da compra do título. Assim, mesmo que haja uma variação da taxa Selic posteriormente, o investidor continuará recebendo a taxa que foi fixada no momento da compra.
Essa aplicação permite que o investidor tenha uma previsibilidade maior dos seus ganhos ao longo dos anos, se o resgate for feito na data de vencimento do título. É um bom investimento quando se acredita que a taxa de juros está em tendência de queda, pois o investidor garante uma taxa de juros fixa acima do mercado.
Embora a taxa de juros paga pelo título seja fixa e o investidor tem a garantia de recebê-la até o vencimento do título, é importante ter ciência que o valor do título pode oscilar ao longo dos anos, subindo quando a taxa de juros cai e descendo quando a Selic sobe. Esse fato torna-se relevante quando o investidor deseja vender o título antes da data de vencimento do mesmo.
Quando há uma queda abrupta da taxa de juros, muitos investidores optam por vender seus títulos, devido a valorização do mesmo. Para se ter uma ideia, durante o último ciclo de queda de juros, o valor de alguns Tesouros Prefixado chegou a valorizar mais de 40%.
Tesouro IPCA+:
Esse título público é bem interessante quando o investidor quer se proteger de um possível aumento da inflação, uma vez que o Tesouro IPCA+ remunera uma taxa de juros prefixada no momento da compra do título, acrescido da inflação (índice IPCA).É um bom título para compor a carteira de renda fixa de longo prazo.
Os títulos públicos são indicados para todos os perfis de investidores, dos mais conservadores aos mais arrojados, o que muda é o percentual do patrimônio alocado nesses ativos.
Investidores mais conservadoras normalmente apresentam predominância de ativos de renda fixa na carteira, como LCIs, LCAs, CDBs e títulos públicos.
O Tesouro Direto é uma ótima opção para a diversificação do seu patrimônio, pois têm um potencial de retorno interessante e alta liquidez, além de serem considerados os títulos mais seguros do mercado, por serem emitidos pelo governo federal.
Como já falamos, os títulos públicos são extremamente seguros e isso representa uma vantagem para a maioria dos investidores, que prima pela segurança.
Em tempos de crise como a que vivemos hoje, as oscilações do mercado são mais intensas, levando muitos investidores a ter uma grande volatilidade patrimonial, o que é desconfortável para a maioria.
Mesmo para um investidor mais arrojado, ter uma quantidade mínima de patrimônio investido em renda fixa, é extremamente importante para evitar esse tipo de situação.
A diversificação é necessária, seja ela feita por meio de títulos públicos, títulos privados, fundos de investimento de renda fixa ou variável, ações e fundos imobiliários, pois possibilitam uma "blindagem" as oscilações do mercado.
O primeiro passo é abrir uma conta em alguma instituição financeira, corretora ou banco que te permita fazer investimentos no Tesouro Direto. Muitas instituições permitem a compra e venda de títulos públicos, títulos privados, ações e fundos imobiliários em suas próprias plataformas online. A vantagem é que você consegue acessar vários tipos de investimentos dentro da mesma instituição. Porém, se a corretora ou banco que você escolheu não te ofertar esse serviço, você pode acessar o sistema do tesouro nacional para fazer a movimentação.
E não esqueça de se atentar as taxas de administração, pois elas costumam variar de uma instituição para a outra, e atualmente encontramos várias corretoras que não cobram taxas para investimentos no tesouro direto.
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