Com as incertezas no mercado mundial, fica difícil definir o que realmente vai acontecer com o dólar a partir do resultado da eleição, mas podemos analisar os fatos e definir as melhores saídas para quaisquer situações que venhamos a nos deparar no futuro.
A primeira análise que deve ser feita em uma eleição é obviamente a política que deve ser adotada por cada candidato.
Joe Biden, tem a tendência de fazer mais programas sociais e aumentar os gastos públicos, seguindo as pautas democratas. Também é previsto um programa de aumento de tributos para as empresas americanas, como medida para achar um novo equilíbrio fiscal capaz de financiar o aumento dos gastos públicos no país.
Por outro lado, Donald Trump, republicano, seguindo a linha do partido, teria a tendência de gastar menos. Era mais favorável à iniciativas pró mercado e diminuição de impostos. Assim como seu oponente acharia um equilíbrio fiscal, porém, através do crescimento proporcionado pelo mercado.
Com as eleições americanas definidas a favor de Joe Biden, embora ainda sobre contestação de Donald Trump, mas com poucas chances de mudar o resultado, os mercados mundo afora já precificam a vitória democrata como certa.
Ainda que o dólar tenha subido vertiginosamente nos últimos anos, as políticas que devem ser implantadas por Joe Biden muito provavelmente vão favorecer uma queda do dólar em relação às outras moedas correntes no mundo, o que pode ser bem favorável para mercados emergentes.
1- Aumento da impressão de dinheiro (dólar) nos EUA para dar mais liquidez ao mercado e conter a crise econômica causada pela pandemia. Em maio de 2020, foi liberado um pacote da ordem de 3,4 trilhões de dólares pelo congresso americano, e com a vitória de Biden, provavelmente um novo pacote de estímulos trilionário deve ser liberado pelo congresso em breve, o que contribui para a desvalorização da moeda americana.
2- Como já citado anteriormente, os democratas tendem a aumentar os gastos públicos, o que acaba levando na direção da desvalorização do dólar.
3- Multilateralismo comercial: um governo de Joe Biden tende a ser menos protecionista, o que deve gerar um fluxo de dólares para o resto do mundo, especialmente para países emergentes.
A nossa bolsa foi uma das mais penalizadas pela pandemia e ficou defasada em relação ao resto do mundo, talvez pelo risco fiscal elevado do nosso país que ainda não aprovou todas as reformas vistas como necessárias. O mesmo aconteceu com o real, uma das moedas que mais se desvalorizou com o coronavírus. Mas, com um cenário menos favorável da economia americana e com uma possível retomada de uma agenda reformista em 2021, muitos investidores estrangeiros podem focar seus holofotes no Brasil, o que traria um grande fluxo de dólares para cá, contribuindo para a queda do dólar frente ao real.
Agora, um bom gerenciamento da dívida pública, a manutenção do teto de gastos e outras várias reformas são medidas que devemos implementar para que o desenvolvimento da nossa economia possa acontecer de forma constante, e para que investidores estrangeiros sejam atraídos para cá.
Por fim, o que podemos concluir é que a vitória de Joe Biden tende a depreciar o dólar, e sua eleição pode representar uma grande oportunidade para aqueles que desejam investir na bolsa brasileira, pois uma associação de queda do dólar, implementação de reformas e austeridade fiscal pode atrair um grande fluxo de investimentos para o Brasil, o que elevaria consideravelmente os preços dos nossos ativos nos próximos anos.
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